FOI NAQUELE 06 DE JULHO DE 1974...EDINEI MUNIZ NASCEU

 


* Se eu merecer, que seja eterno enquanto durar!

 

Por Edinei Muniz

 

Como diz Luis Fernando Veríssimo, "a gente não faz aniversários, os aniversários é que vão fazendo a gente. E depois, lentamente, desfazendo".

 

Fernando Pessoa, meu preferido na poesia, por sua vez, descrevendo os anos, disse que "chega um momento em que não fazemos mais aniversários. Duramos!"

 

Não sei se já entrei na fase do desfazimento ou se já  estou durando. Mas, seja qual for o merecimento, a sorte ou as duas coisas juntas, no dia de hoje, 06 de julho de 2021, completo 47 voltas ao redor do Sol à bordo da nossa nave-mãe, a Terra. Preparem os fogos! Edinei Muniz nasceu!

 

Meu Deus! Será que já passei da primeira metade dessa viagem? E eu sei lá, gente!

 

Ah, mas uma coisa já aprendi e disso já sei "bem sabido": o melhor é viver intensamente e deixar essas contas de lado. Deus dirá! Deus Dirá! E Deus dirá! Amém!

 

Bom, dizem que o melhor caminho é o do meio. É, talvez eu tenha tido sorte de ter nascido no meio do ano, quase na linha do Equador das suas duas metades, com leve inclinação de seis dias para o futuro. Uau, que sorte!

 

Nasci em 06 de julho de 1974, lá em Xapuri, a terra que me viu primeiro. Vim com forte apego ao passado mas com os pés sempre no futuro. Modéstia à parte, acho que combinei, se é que isso faz algum sentido. Brincadeirinha! Eu não me acho!

 

Vejam só que bacana: se as 365 rotações anuais da Terra fossem dispostas ao longo de uma balança, a data da minha estréia neste mundo seria quase o pêndulo que sustenta as duas metades da balança.

 

E só não seria o fiel da balança em razão de ter ocorrido 06 dias após o meio exato do ano. Deus foi caprichoso comigo, talvez tenha feito isso para lembrar a mim que é pra frente que se anda.

 

E se não der certo a caminhada? Relaxe! Se avexe não! É como diz a canção: "Amanhã pode acontecer tudo, inclusive, nada!". Portanto, se avexe não!

 

Brincadeiras à parte, lá se vão 47 voltas completas ao redor do sol.

 

Sigo a girar, cada dia mais maduro, levemente mais chato e intensamente mais feliz.

 

E é isso! Viver é isso! E, por ser assim, e que bom que é, bora pra frente que para onde iremos ainda é longe. 

 

Nesse giro todo, aprendi:  o melhor amigo do tempo é a sabedoria que guardamos, e bem utilizamos, nos felizes e também na dureza dos tristes momentos de convivência com ele.

 

Essa é a verdade que nos torna mais maduros, mais conscientes e, a melhor parte, mais felizes.

 

Da janela da nave-mãe,Terra,  estou tentando aprender mais todos os dias. Sempre! E sempre mais! Sigamos a girar! Sigamos a girar!

 

Edinei Muniz

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