Exonerada do cargo de assessora de comunicação da Fundação
Garibaldi Brasil (FGB) na quarta-feira, 28/7, a jornalista Katiussi Melo faz
mais uma denúncia bombástica. A profissional conta que além do assédio moral e
da perseguição que vinha sofrendo dentro da prefeitura de Rio Branco, ela
também teria sido vítima de danos morais. Isso teria ocorrido após uma reunião
no dia 19 de julho, capitaneada pela editora-chefe da DIRCOM, Melissa Jaires, a
qual anunciou aos colegas a demissão antecipada de Katiussi sem que a
profissional fosse comunicada primeiro.
"Fiquei sabendo da notícia por terceiros, que
mandaram mensagens surpresos querendo saber o motivo para essa demissão. Já que
eu estava fazendo meu trabalho direito e em sete meses de gestão jamais havia
faltado um único dia de serviço. Trabalhando até mesmo aos fins de semana,
feriados e sem direito a folga", acrescentou.
Gritos e ameaças
O assédio moral ocorrera dias antes. Após um plantão
no fim de semana, quando o prefeito Bocalom publicou um dos vídeos produzidos
pela jornalista, nas redes sociais dele, o diretor de comunicação da prefeitura
teria ficado enciumado e a chamou em sua sala, na segunda-feira, dia 6 de
julho. Primeiro, Ailton Oliveira a acusou de usar o equipamento da prefeitura
em benefício próprio. A jornalista nega.
"Isso é uma acusação absurda, já que o
equipamento da DIRCOM havia dado problema e eu fiz imagens e edição tudo com o
meu celular", conta Katiussi. Ainda segundo ela, em determinado momento
Ailton Oliveira, aos gritos, também teria acusado a profissional de se oferecer
para trabalhar em outras secretarias.
"Uma humilhação, porque isso ocorreu no meu
local de trabalho, diante dos colegas", lamenta. "Infelizmente o meu
trabalho e profissionalismo estava incomodando eles. Nunca precisei ir atrás de
secretário para trabalhar. Pelo contrário, vários ofícios chegavam de outras
secretarias me solicitando para fazer assessoria. O próprio Ailton Oliveira
pediu a minha transferência da FGB para a DIRCOM com a desculpa de me
aproveitar melhor nesse setor. Porém eu afirmo: nem no governo do PT eu vi
tanta perseguição", concluiu.
Antes da exoneração, presidente da FGB ofereceu cargo fora da
comunicação
Na noite de sexta-feira, 23 de julho, às vésperas de
ser demitida, o presidente da Fundação Garibaldi Brasil (FGB), Pedro Aragão,
pediu uma reunião às pressas, com sua assessoria jurídica, para fazer uma
proposta a Katiussi Melo.
O encontro ocorreu fora do horário de expediente e
em local inadequado: por volta das 21h30, na sede da Associação Atlética Banco
do Brasil (AABB). Durante a reunião, o presidente da FGB, que também é sobrinho
da vice-prefeita, Marfisa Galvão, anunciou a jornalista que ela seria
exonerada. Porém, Pedro teria dito que tentaria uma vaga numa empresa
terceirizada para que ela fosse lotada no Parque Capitão Ciríaco, só que no
setor administrativo. Ou seja, fora do jornalismo. "Não te querem mais na
comunicação", teria afirmado o diretor da FGB, sem explicar o motivo.
"Prontamente eu recusei essa proposta indecente. E disse
que se a exoneração acontecesse eu entraria na Justiça por danos morais e
assédio moral. Foi aí que eu percebi que eles estavam de olho mesmo era na
minha CEC", relata. "Já que não sou filiada a nenhum partido político
e a FGB está entregue ao PSD, que lotou o prédio de militantes políticos e
enterrou a cultura do município", afirma.
Aliás, a jornalista também crítica a postura da
vice-prefeita, Marfisa Galvão, e do próprio prefeito, Tião Bocalom, no episódio
que culminou em sua exoneração.
"Por ser mulher, e sempre chamada de mãezona,
eu esperava outra postura da vice-prefeita, que até a procurei, mas não fui
atendida. Vale lembrar que eu cheguei a trabalhar durante dois meses no
gabinete da Marfisa Galvão como assessora de imprensa", disse Katiussi.
Da redação do Notícias da Hora
Exonerada do cargo de assessora de comunicação da Fundação Garibaldi Brasil (FGB) na quarta-feira, 28/7, a jornalista Katiussi Melo faz mais uma denúncia bombástica. A profissional conta que além do assédio moral e da perseguição que vinha sofrendo dentro da prefeitura de Rio Branco, ela também teria sido vítima de danos morais. Isso teria ocorrido após uma reunião no dia 19 de julho, capitaneada pela editora-chefe da DIRCOM, Melissa Jaires, a qual anunciou aos colegas a demissão antecipada de Katiussi sem que a profissional fosse comunicada primeiro.
"Fiquei sabendo da notícia por terceiros, que mandaram mensagens surpresos querendo saber o motivo para essa demissão. Já que eu estava fazendo meu trabalho direito e em sete meses de gestão jamais havia faltado um único dia de serviço. Trabalhando até mesmo aos fins de semana, feriados e sem direito a folga", acrescentou.
Gritos e ameaças
O assédio moral ocorrera dias antes. Após um plantão no fim de semana, quando o prefeito Bocalom publicou um dos vídeos produzidos pela jornalista, nas redes sociais dele, o diretor de comunicação da prefeitura teria ficado enciumado e a chamou em sua sala, na segunda-feira, dia 6 de julho. Primeiro, Ailton Oliveira a acusou de usar o equipamento da prefeitura em benefício próprio. A jornalista nega.
"Isso é uma acusação absurda, já que o equipamento da DIRCOM havia dado problema e eu fiz imagens e edição tudo com o meu celular", conta Katiussi. Ainda segundo ela, em determinado momento Ailton Oliveira, aos gritos, também teria acusado a profissional de se oferecer para trabalhar em outras secretarias.
"Uma humilhação, porque isso ocorreu no meu local de trabalho, diante dos colegas", lamenta. "Infelizmente o meu trabalho e profissionalismo estava incomodando eles. Nunca precisei ir atrás de secretário para trabalhar. Pelo contrário, vários ofícios chegavam de outras secretarias me solicitando para fazer assessoria. O próprio Ailton Oliveira pediu a minha transferência da FGB para a DIRCOM com a desculpa de me aproveitar melhor nesse setor. Porém eu afirmo: nem no governo do PT eu vi tanta perseguição", concluiu.
Antes da exoneração, presidente da FGB ofereceu cargo fora da comunicação
Na noite de sexta-feira, 23 de julho, às vésperas de ser demitida, o presidente da Fundação Garibaldi Brasil (FGB), Pedro Aragão, pediu uma reunião às pressas, com sua assessoria jurídica, para fazer uma proposta a Katiussi Melo.
O encontro ocorreu fora do horário de expediente e em local inadequado: por volta das 21h30, na sede da Associação Atlética Banco do Brasil (AABB). Durante a reunião, o presidente da FGB, que também é sobrinho da vice-prefeita, Marfisa Galvão, anunciou a jornalista que ela seria exonerada. Porém, Pedro teria dito que tentaria uma vaga numa empresa terceirizada para que ela fosse lotada no Parque Capitão Ciríaco, só que no setor administrativo. Ou seja, fora do jornalismo. "Não te querem mais na comunicação", teria afirmado o diretor da FGB, sem explicar o motivo.
"Prontamente eu recusei essa proposta indecente. E disse que se a exoneração acontecesse eu entraria na Justiça por danos morais e assédio moral. Foi aí que eu percebi que eles estavam de olho mesmo era na minha CEC", relata. "Já que não sou filiada a nenhum partido político e a FGB está entregue ao PSD, que lotou o prédio de militantes políticos e enterrou a cultura do município", afirma.
Aliás, a jornalista também crítica a postura da vice-prefeita, Marfisa Galvão, e do próprio prefeito, Tião Bocalom, no episódio que culminou em sua exoneração.
"Por ser mulher, e sempre chamada de mãezona, eu esperava outra postura da vice-prefeita, que até a procurei, mas não fui atendida. Vale lembrar que eu cheguei a trabalhar durante dois meses no gabinete da Marfisa Galvão como assessora de imprensa", disse Katiussi.
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