A polarização política observada entre Lula e Bolsonaro na corrida
pela presidência da República revela a falta de memória de grande parte de
eleitores ao ignorar a trajetória conturbada de ambos na direção do país.
Um foi condenado por corrupção em três instâncias e está em
liberdade por decisão questionável do claudicante STF. O outro foi
acidentalmente eleito como alternativa de momento apenas para derrotar o ciclo
de governança petista, mas de comportamento autocrático e negacionista se
indispôs contra a comunidade científica no combate ao coronavírus, “receitando”
cloroquina; se posicionou do lado daqueles que desejavam o fechamento do
Congresso e do STF; desrespeitou e continua a desrespeitar os profissionais da imprensa;
afirmou que iria combater a corrupção, mas foi garantir governabilidade com
apoio do Centrão, que o ministro e ex-general Augusto Heleno cantaroloude ladrão: “Se gritar pega Centrão (ladrão),
não fica um meu irmão”; defende com unhas e dentes a isenção de seu filho,
senador Flávio Bolsonaro, das acusações de corrupção na Alerj; é objeto de responsabilidade pela morte de muitos
brasileiros na CPI da Covid do Senado; e, recentemente, o Ministério Público
Federal apresentou uma ação de improbidade administrativa acusando o presidente
Jair Bolsonaro de ter mantido uma funcionária fantasma em seu gabinete na
Câmara, de 2003 a 2018, quando era deputado federal, e sem esquecer o escândalo
de pastores no MEC envolvendo propina em dinheiro e ouro.
Trata-se, portanto, de uma polarização descabida, quando possuímos
outros candidatos de trajetória ilibada. Erramos com Lula e Bolsonaro e não
podemos mais reincidir no erro. O Brasil é muito maior que Lula e Bolsonaro.
Ademais, temos que oxigenar a política com elementos sem os vícios da velha
política. A velha política tem inviabilizado o desenvolvimento do país e
enxovalhado a imagem da nação. Cabe, então, ao
eleitor decidir se deseja ou não martelar na mesmice da velha
política.
Por outro lado, Lula é um político que deveria ser
desacreditado e esquecido por seu comportamento indecoroso, apurado na Lava
Jato. Está em liberdade, reitero, graças ao titubeante STF, que muda de decisão
conforme o gosto do freguês. Lembrando que Lula não foi absolvido, apenas o
STF, sem julgamento do mérito, considerou Curitiba como sendo foro incompetente
para julgar os casos da Lava Jato envolvendo o ex-presidente.
Lula deveria explicar como um político, vivendo só de
política, pode ostentar situação patrimonial confortável. Isso explica que vale
a pena ser político no país, pois o enriquecimento ilícito não gera
punição.
O ex-presidente Lula e a claque petista fingem desconhecer que o
PT deixou o país à beira da bancarrota, com mais de 13 milhões de trabalhadores
desempregados, empresas falidas, inflação alta, descrédito na comunidade
financeira internacional, Petrobras saqueada, sem esquecer que a plebe, por
sugestão do PT, foi às compras, viajou de avião etc. e depois ficou com dívida
espetada no SPC por não poder pagar.
É preciso que o eleitor tenha senso crítico para saber distinguir
o joio do trigo. O país precisa de votos responsáveis capazes de eleger
presidente da República de conduta ilibada — que não seja Lula nem Bolsonaro —
e defenda como plataforma a educação, saúde, segurança, habitação, geração de
emprego, erradicação da miséria, saneamento básico de cidades onde o esgoto
ainda corre a céu aberto, respeito com o bioma Amazônia, as terras e povos
indígenas, bom relacionamento com os países democráticos etc.
A polarização política observada entre Lula e Bolsonaro na corrida pela presidência da República revela a falta de memória de grande parte de eleitores ao ignorar a trajetória conturbada de ambos na direção do país.
Um foi condenado por corrupção em três instâncias e está em liberdade por decisão questionável do claudicante STF. O outro foi acidentalmente eleito como alternativa de momento apenas para derrotar o ciclo de governança petista, mas de comportamento autocrático e negacionista se indispôs contra a comunidade científica no combate ao coronavírus, “receitando” cloroquina; se posicionou do lado daqueles que desejavam o fechamento do Congresso e do STF; desrespeitou e continua a desrespeitar os profissionais da imprensa; afirmou que iria combater a corrupção, mas foi garantir governabilidade com apoio do Centrão, que o ministro e ex-general Augusto Heleno cantarolou de ladrão: “Se gritar pega Centrão (ladrão), não fica um meu irmão”; defende com unhas e dentes a isenção de seu filho, senador Flávio Bolsonaro, das acusações de corrupção na Alerj; é objeto de responsabilidade pela morte de muitos brasileiros na CPI da Covid do Senado; e, recentemente, o Ministério Público Federal apresentou uma ação de improbidade administrativa acusando o presidente Jair Bolsonaro de ter mantido uma funcionária fantasma em seu gabinete na Câmara, de 2003 a 2018, quando era deputado federal, e sem esquecer o escândalo de pastores no MEC envolvendo propina em dinheiro e ouro.
Trata-se, portanto, de uma polarização descabida, quando possuímos outros candidatos de trajetória ilibada. Erramos com Lula e Bolsonaro e não podemos mais reincidir no erro. O Brasil é muito maior que Lula e Bolsonaro. Ademais, temos que oxigenar a política com elementos sem os vícios da velha política. A velha política tem inviabilizado o desenvolvimento do país e enxovalhado a imagem da nação. Cabe, então, ao eleitor decidir se deseja ou não martelar na mesmice da velha política.
Por outro lado, Lula é um político que deveria ser desacreditado e esquecido por seu comportamento indecoroso, apurado na Lava Jato. Está em liberdade, reitero, graças ao titubeante STF, que muda de decisão conforme o gosto do freguês. Lembrando que Lula não foi absolvido, apenas o STF, sem julgamento do mérito, considerou Curitiba como sendo foro incompetente para julgar os casos da Lava Jato envolvendo o ex-presidente.
Lula deveria explicar como um político, vivendo só de política, pode ostentar situação patrimonial confortável. Isso explica que vale a pena ser político no país, pois o enriquecimento ilícito não gera punição.
O ex-presidente Lula e a claque petista fingem desconhecer que o PT deixou o país à beira da bancarrota, com mais de 13 milhões de trabalhadores desempregados, empresas falidas, inflação alta, descrédito na comunidade financeira internacional, Petrobras saqueada, sem esquecer que a plebe, por sugestão do PT, foi às compras, viajou de avião etc. e depois ficou com dívida espetada no SPC por não poder pagar.
É preciso que o eleitor tenha senso crítico para saber distinguir o joio do trigo. O país precisa de votos responsáveis capazes de eleger presidente da República de conduta ilibada — que não seja Lula nem Bolsonaro — e defenda como plataforma a educação, saúde, segurança, habitação, geração de emprego, erradicação da miséria, saneamento básico de cidades onde o esgoto ainda corre a céu aberto, respeito com o bioma Amazônia, as terras e povos indígenas, bom relacionamento com os países democráticos etc.
Júlio César Cardoso
Servidor federal aposentado
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