Infidelidade partidária sem punição é uma afronta

 

"Fechado com o Prefeito de Mâncio Lima" (Ney Amorim - PP)

Isaac Lima - Prefeito do Partido dos Trabalhadores


Por Gontran Neto/Urtiga do Juruá


“O termo fidelidade partidária, no Direito Eleitoral, trata da obrigação de que um político deve ter para com seu partido...sob pena de perder o mandato”, “infidelidade partidária, caracteriza grave violação a ética partidária”.

O prefeito de Mâncio Lima foi eleito e reeleito pelo Partido dos Trabalhadores, enquanto a Frente Popular do Acre era forte e detinha o poder político no estado, a fidelidade fazia parte do mandato, mas como a política é como uma nuvem, se transforma a cada olhar, as juras de amor acabaram, o que vale é a garantia pelo poder sempre. Aquela máxima de que “eu tenho lado” naufragou, a direção desses aproveitadores de ocasião, foram seduzidas por um sorriso e uma dança.

As perguntas para para a Executiva Estadual do Partido dos Trabalhadores não são complicadas: Qual a providência tomada diante desta situação? Por qual razão não aconteceu à expulsão do vira casaca? E o Conselho de Ética? O mandato é ou não do partido? Normalizaram a infidelidade? Que desculpa é essa de vitimização? As provas da falsidade estão estampadas nas redes sociais do candidato ao senado do governo e em outras publicações.

Ninguém é obrigado a apoiar um candidato que não lhe agrada numa democracia, contudo, um filiado, principalmente com mandato no executivo ou legislativo, deveria ter a hombridade de seguir o que diz o estatuto partidário, visto que ser exemplo de atitudes tóxicas e covardes e cuspir no prato que comeu, cedo ou tarde, a política pune.


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