Campanha de bolsonaristas nas redes incomoda Pacheco

 

Por Mariano Maciel

Campanha acirrada

A campanha de Rogério Marinho (PL-RN) a presidente do Senado incomoda Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Militantes estão fazendo ataques nas redes sociais e pressionando senadores de oposição ao governo a não votarem no mineiro.

* O mal-estar é tanto que Pacheco não quis se encontrar com o senador Carlos Portinho (PL-RJ), que busca um acordo para o lado que perder na disputa.

Acertando ponteiros

Enquanto isso, Lula jantou com o presidente da Câmara, Arthur Lira,  afim de acertar o compasso para esta reta final da disputa dos cargos da Mesa Diretora. O encontro objetivou os laços entre Lira e o presidente da República.

Mandato relâmpago

Ao menos 14 suplentes tomaram posse na Câmara dos Deputados no último recesso parlamentar do período legislativo, sendo que 11 deles terão pouco menos de um mês de mandato até 1° de fevereiro, data em que assumem os parlamentares da nova legislatura.

* O mandato-relâmpago ocorre exatamente no período em que a Câmara não debate projetos nas comissões, nem realiza sessões e votações no plenário. Os novos deputados terão direito a salário de R$ 39,3 mil e demais benefícios previstos para os parlamentares.

A vez de Zema?

O cenário em que Jair Bolsonaro pode se tornar inelegível também entrou no radar do PL, partido do ex-presidente, que por sua vez sonha em atrair Romeu Zema para suas fileiras. O governador mineiro, hoje filiado ao Novo, fez declaração na colocando culpa no governo Lula pelo vandalismo golpista de radicais bolsonaristas.

* O cacique do PL Valdemar Costa Neto aprovou a fala e não esconde o desejo de ter Zema como aliado para conquistar prefeituras mineiras em 2024.

2026 na mira

Mesmo recém-empossado como presidente da República, Lula já mira 2026 e pensa em nomes que podem sucedê-lo na próxima eleição presidencial.

* O presidente já avisou que não será candidato à reeleição e busca possíveis candidatos para acabar com a dependência que a esquerda parece ter de seu nome.

Retorno de Bolsonaro

Dois fatores, no entanto, fazem com que a escolha seja delicada. O primeiro, e mais importante, é o temor de ver Bolsonaro (PL) ou algum de seus aliados novamente no poder.

* E, não é tão difícil. Bolsonaro segue com uma base forte e perdeu no ano passado por apenas 1,8% dos votos válidos: 50,90% a 49,10%.Da última vez que o ex-presidente enfrentou um petista que não Lula na eleição, derrotou com facilidade Fernando Haddad no segundo turno de 2018: 55,13% a 44,87%.

Para suceder Lula

Alguns nomes já aparecem como opções para 2026, com as bênçãos de Lula:

* Geraldo Alckmin, Simone Tebet, Fernando Haddad, Flávio Dino, Rui Costa, Marina Silva, Camilo Santana e/ou Wellington Dias, por enquanto.

Frase

“Cadê o Lulinha paz e amor?” – Até os petistas esperam que Lula agora adote moderação em suas falas.  

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