Preocupado
com avulnerabilidade e fragilidade da
segurança do meio rural brasileiro, o deputado coronel Ulysses(UB/AC) ingressou
junto à Comissão de Segurança Pública e Combate ao crime Organizado com um
requerimento solicitando audiência pública com o tema “Política nacional de
prevenção e combate aos crimes do campo”. O deputado lembrou que apesar do
agronegócio ser responsável por 47% das exportações realizadas pelo país em
2022, “ o setor enfrenta há muito a intranquilidade já que por gerar riquezas atrai
criminalidade implementada por quadrilhas especializadas que hoje se disseminam
pelo interior do país”.
O
representante acreano enfatiza que, ao
relacionar a violência no campo com os conflitos agrários, a percepção de boa
parte da sociedade é queos produtores
rurais é que são os causadores e verdadeiros responsáveis pelosproblemas que ocorrem em áreas rurais. “Na
verdade, houve uma inversão dos fatos, onde a vítima se transformou em
culpado”. Diante disto, grupos criminosos, de acordo com o deputado, vêm se
especializando na prática de crimes na zona rural como furto de máquinas,
equipamentos ,veículos e sobretudo animais. ”Em meio a situaçãocaótica, o que resta é inquietação e até
mesmo mudança de hábitos no outrora pacato meio rural brasileiro”.
Falta de Dados
Segundo
o deputado coronel Ulysses,dados
estatísticos em relação à violência contra trabalhadores e produtores rurais
são raros. Para piorar, afirma o deputado, o Plano Nacional de Segurança
Pública e Defesa Social não relaciona ação estratégica destinada a prevenir ou
combater a insegurança enfrentada pelas famílias do campo, “o que demonstra
claramente até mesmo a indiferença e despreocupação com a segurançado setor produtivo rural brasileiro, salvo
ações esparsas das autoridades locais ,sobretudo mediante a ocorrência de casos
mais graves”.
Enfrentamento oficial
Diante
de um cenário extremamente difícil, esclarece o parlamentar, vale salientar
açõesabsolutamente indispensáveis-
muitas vezes heroicas - das Delegacias Especializadas na Investigação e
Repressão a Crime Rurais. Registre-seainda, lembrou, a existência, em algumas unidades da Federação de
iniciativas como o Programa Patrulha Rural, lançado por algumas PMs do país e
que têm contribuído decisivamente na redução dos indicadores de criminalidade e
garantia de maior tranquilidade na população das áreas rurais. “São iniciativas
importantes,mas ainda
insuficientesmediante a dimensão do
problema, dado o desafio imposto pela violência vivenciada pelo produtor
rural”.
Para
o parlamentar, é necessário implementar um “choque de gestão” a fim de
fortalecer as práticas ainda incipientes, o que implicaria em envolver o
Governo Federalna elaboraçao de
estratégias e no implemento de políticas e programas destinados ao enfrentamento
da violência no Campo e ,sobretudo, promover um marco legalque tutele maior segurança para os produtores
rurais. “É necessário, principalmente, discutir medidas de enfrentamento às
crescentes invasões e expropriações de propriedades rurais produtivas, uma
autêntica afronta ao Estado Democrático e aoDireito de Propriedade garantido pela Carta Magna”, finalizou.
Preocupado com a vulnerabilidade e fragilidade da segurança do meio rural brasileiro, o deputado coronel Ulysses(UB/AC) ingressou junto à Comissão de Segurança Pública e Combate ao crime Organizado com um requerimento solicitando audiência pública com o tema “Política nacional de prevenção e combate aos crimes do campo”. O deputado lembrou que apesar do agronegócio ser responsável por 47% das exportações realizadas pelo país em 2022, “ o setor enfrenta há muito a intranquilidade já que por gerar riquezas atrai criminalidade implementada por quadrilhas especializadas que hoje se disseminam pelo interior do país”.
O representante acreano enfatiza que , ao relacionar a violência no campo com os conflitos agrários, a percepção de boa parte da sociedade é que os produtores rurais é que são os causadores e verdadeiros responsáveis pelos problemas que ocorrem em áreas rurais. “Na verdade, houve uma inversão dos fatos, onde a vítima se transformou em culpado”. Diante disto, grupos criminosos, de acordo com o deputado, vêm se especializando na prática de crimes na zona rural como furto de máquinas, equipamentos ,veículos e sobretudo animais. ”Em meio a situação caótica, o que resta é inquietação e até mesmo mudança de hábitos no outrora pacato meio rural brasileiro”.
Falta de Dados
Segundo o deputado coronel Ulysses, dados estatísticos em relação à violência contra trabalhadores e produtores rurais são raros. Para piorar, afirma o deputado, o Plano Nacional de Segurança Pública e Defesa Social não relaciona ação estratégica destinada a prevenir ou combater a insegurança enfrentada pelas famílias do campo, “o que demonstra claramente até mesmo a indiferença e despreocupação com a segurança do setor produtivo rural brasileiro, salvo ações esparsas das autoridades locais ,sobretudo mediante a ocorrência de casos mais graves”.
Enfrentamento oficial
Diante de um cenário extremamente difícil, esclarece o parlamentar, vale salientar ações absolutamente indispensáveis- muitas vezes heroicas - das Delegacias Especializadas na Investigação e Repressão a Crime Rurais. Registre-se ainda, lembrou, a existência, em algumas unidades da Federação de iniciativas como o Programa Patrulha Rural, lançado por algumas PMs do país e que têm contribuído decisivamente na redução dos indicadores de criminalidade e garantia de maior tranquilidade na população das áreas rurais. “São iniciativas importantes ,mas ainda insuficientes mediante a dimensão do problema, dado o desafio imposto pela violência vivenciada pelo produtor rural”.
Para o parlamentar, é necessário implementar um “choque de gestão” a fim de fortalecer as práticas ainda incipientes, o que implicaria em envolver o Governo Federal na elaboraçao de estratégias e no implemento de políticas e programas destinados ao enfrentamento da violência no Campo e ,sobretudo, promover um marco legal que tutele maior segurança para os produtores rurais. “É necessário, principalmente, discutir medidas de enfrentamento às crescentes invasões e expropriações de propriedades rurais produtivas, uma autêntica afronta ao Estado Democrático e ao Direito de Propriedade garantido pela Carta Magna”, finalizou.
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