O
endurecimento do discurso de Lula contra o presidente do Banco Central, Roberto
Campos Neto, desagradou a oposição e até mesmo os aliados no Congresso
Nacional.
Sem
citar nomes, o petista disse durante entrevista, em Londres, que o atual chefe
da autoridade monetária o prejudica deliberadamente para agradar o
ex-presidente Jsir Bolsonsto (PL, quem o indicou em 2019.
“Duvido
que esse cidadão tenha mais autonomia que o [ex-presidente do BC Henrique]
Meireles teve. Só que o Meirelles tinha responsabilidade de ter um
governo discutindo com ele, olhando as preocupações. Esse cidadão não tem. Ele
não tem nenhum compromisso comigo. Ele tem compromisso com quem? Com o Brasil?
Não tem. Ele tem compromisso com o outro governo, que o indicou. E com aqueles
que gostam de taxa de juros alta. Não há outra explicação”, disse Lula.
As
declarações, porém, não foram bem recebidas em Brasília, onde o presidente
desembarcou nesta madrugada, após voltar do Reino Unido. Segundo apuração da
repórter Luciana Verdolin, da Jovem Pan News, nem mesmo os aliados aprovaram a subida de tom do chefe do
Executivo. Eles avaliam que, em vez de criticar o Banco Central, o governo
federal deveria apresentar medidas para incentivar a queda da Selic.
O endurecimento do discurso de Lula contra o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, desagradou a oposição e até mesmo os aliados no Congresso Nacional.
Sem citar nomes, o petista disse durante entrevista, em Londres, que o atual chefe da autoridade monetária o prejudica deliberadamente para agradar o ex-presidente Jsir Bolsonsto (PL, quem o indicou em 2019.
“Duvido que esse cidadão tenha mais autonomia que o [ex-presidente do BC Henrique] Meireles teve. Só que o Meirelles tinha responsabilidade de ter um governo discutindo com ele, olhando as preocupações. Esse cidadão não tem. Ele não tem nenhum compromisso comigo. Ele tem compromisso com quem? Com o Brasil? Não tem. Ele tem compromisso com o outro governo, que o indicou. E com aqueles que gostam de taxa de juros alta. Não há outra explicação”, disse Lula.
As declarações, porém, não foram bem recebidas em Brasília, onde o presidente desembarcou nesta madrugada, após voltar do Reino Unido. Segundo apuração da repórter Luciana Verdolin, da Jovem Pan News, nem mesmo os aliados aprovaram a subida de tom do chefe do Executivo. Eles avaliam que, em vez de criticar o Banco Central, o governo federal deveria apresentar medidas para incentivar a queda da Selic.
Comentários
Postar um comentário