Parece
clichê de filme antigo, mas, beirando os 63 anos, vejo com tristeza que a mentalidade “progressista” de algumas figuras torna real o
ditado antigo de que velho é descartável. Não me acho velho, apenas, como diz
um amigo de João Pessoa “um pouco usado, como carros ainda bons”.
Mas,
para não deixar as “orelhas em pé e as pulgas atrás desses abanos”, me reporto
ao acontecido: em fevereiro, enganado por um senador, (será uma outra história
a ser contada em breve) saí de um emprego seguro e entrei na canoa furada que
só durou um mês. Resultado: desempregado e com um casal de filhos em
faculdades, resolvi fazer o que já tinha perdido a prática, ou seja, buscar
novos rumos.
Foi
então que, com currículos debaixo do braço (não literalmente) parti para a
Câmara dos Deputados já que durante toda a minha vida profissional militei na
área política.
Vários
gabinetes, novas caras, antigos conhecidos, mas nada de surgir a tão desejada
oportunidade. Eis que decido conhecer a nova deputada federal por Rondônia, Cristiane
Lopes, do União, que não conheço pessoalmente, mas acompanho sua trajetória
política desde a vereança.
No
dia em que fui ao gabinete ela estava fora, em reunião, e, infelizmente não
tiver a satisfação de conhecê-la. Porém, conheci seu chefe de gabinete, rapaz
simpático e atencioso, o Douglas. Conversa vai, conversa vem, ele explica
sensibilizado que a vaga para assessoria de imprensa estava vaga, sim, porém, a
ideia era colocar uma pessoa jovem para trabalhar na área, pois devido à minha
idade, com certeza eu não acompanharia o ritmo da deputada.
Sinceramente,
não fiquei chateado com o rapaz. Ele foi sincero e realmente acredita no que
pensa. Como já disse, muito atencioso me pediu desculpas e se colocou à
disposição para qualquer outra coisa. Nem pude conhecer a jovem deputada que,
segundo vejo em sua atuação, tem um bonito caminho político pela frente, a não
ser que um jovem da mídia meta os pés
pelas mãos e a deixe “feia na foto”. Experiência de vida sempre teve (até
agora) um bom lugar.
Finalizando,
acho que é melhor eu continuar cuidando da hortinha daqui de casa e
acompanhando as notícias políticas da nossa terrinha, produzidas pelos
intrépidos jovens da mídia.
P.S
– Minha admiração pela carreira política de Cristiane, continua. Qualquer dia
desses, quando tirar um tempo aqui da roça, vou conhecê-la na Câmara.
David Casseb*
Parece clichê de filme antigo, mas, beirando os 63 anos, vejo com tristeza que a mentalidade “progressista” de algumas figuras torna real o ditado antigo de que velho é descartável. Não me acho velho, apenas, como diz um amigo de João Pessoa “um pouco usado, como carros ainda bons”.
Mas, para não deixar as “orelhas em pé e as pulgas atrás desses abanos”, me reporto ao acontecido: em fevereiro, enganado por um senador, (será uma outra história a ser contada em breve) saí de um emprego seguro e entrei na canoa furada que só durou um mês. Resultado: desempregado e com um casal de filhos em faculdades, resolvi fazer o que já tinha perdido a prática, ou seja, buscar novos rumos.
Foi então que, com currículos debaixo do braço (não literalmente) parti para a Câmara dos Deputados já que durante toda a minha vida profissional militei na área política.
Vários gabinetes, novas caras, antigos conhecidos, mas nada de surgir a tão desejada oportunidade. Eis que decido conhecer a nova deputada federal por Rondônia, Cristiane Lopes, do União, que não conheço pessoalmente, mas acompanho sua trajetória política desde a vereança.
No dia em que fui ao gabinete ela estava fora, em reunião, e, infelizmente não tiver a satisfação de conhecê-la. Porém, conheci seu chefe de gabinete, rapaz simpático e atencioso, o Douglas. Conversa vai, conversa vem, ele explica sensibilizado que a vaga para assessoria de imprensa estava vaga, sim, porém, a ideia era colocar uma pessoa jovem para trabalhar na área, pois devido à minha idade, com certeza eu não acompanharia o ritmo da deputada.
Sinceramente, não fiquei chateado com o rapaz. Ele foi sincero e realmente acredita no que pensa. Como já disse, muito atencioso me pediu desculpas e se colocou à disposição para qualquer outra coisa. Nem pude conhecer a jovem deputada que, segundo vejo em sua atuação, tem um bonito caminho político pela frente, a não ser que um jovem da mídia meta os pés pelas mãos e a deixe “feia na foto”. Experiência de vida sempre teve (até agora) um bom lugar.
Finalizando, acho que é melhor eu continuar cuidando da hortinha daqui de casa e acompanhando as notícias políticas da nossa terrinha, produzidas pelos intrépidos jovens da mídia.
P.S – Minha admiração pela carreira política de Cristiane, continua. Qualquer dia desses, quando tirar um tempo aqui da roça, vou conhecê-la na Câmara.
*David Casseb teima em ser jornalista.
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