SENAI
– Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, SENAC – Serviço Nacional de
Aprendizagem Comercial, EPTNM – Educação Profissional Técnica de Nível
Médio e outros mecanismos da área de ensino técnico vêm provar que o país
precisa formar profissionais técnicos para o mercado de trabalho antes de as
autoridades se preocuparem com o ensino superior.
Por
exemplo, “No Senai, 76% dos estudantes estão empregados em até um ano após
concluírem o ensino técnico. Isso mostra que os empresários estão buscando
formação técnica. Muitos deles, inclusive, estão pagando mais a estes
profissionais do que àqueles que saem do ensino superior", afirma Felipe
Morgado, superintendente do Senai. 90% dos empresários defendem o ensino
técnico como gerador de empregos, diz CNI – Confederação Nacional de
Indústrias.
Quanto
custa a exigência de formação superior aos cofres públicos ou ao bolso do
cidadão? O Brasil não precisa de mais universidades, mas sim de cursos técnicos
de alta qualidade para atender ao mercado de trabalho nacional, que não demanda
curso superior e sim especialistas técnicos. A educação superior é importante
para o desenvolvimento do país, mas temos de ter presentes as necessidades
reais de nosso mercado de trabalho.
Podemos
vislumbrar uma profissão por meio de um curso técnico de alta qualidade, no
Senai, Senac, etc., sem a necessidade de curso superior. Mesmo porque nem todas
as pessoas desejam fazer faculdade.
Quantos
são iludidos com a propaganda governamental de Universidade para Todos, como se
a universidade fosse o único meio de se chegar ao mercado de trabalho. As
camadas pobres, principalmente, antes de pensar em universidade, deveriam ser
incentivadas a fazer curso técnico para logo conseguirem emprego e poderem se
sustentar.
A
graduação universitária não é sinônimo de garantia de emprego. Vejam, pesquisa
do Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube) mostra que apenas 14,78% dos
recém-formados que pegaram o diploma em 2019 e 2020 conseguiram vagas nas suas
áreas de formação após três meses da formatura. Atrás dos balcões de empresas
comerciais varejistas encontra-se muita gente de nível universitário
trabalhando por falta de oportunidade nas áreas de formação.
Os
cursos superiores são importantes, mas deveriam ser disponibilizados para
determinadas áreas - exemplo área médica -, observadas as necessidades
nacionais. Por que bacharelado em Turismo e Hotelaria, quando um curso técnico
especializado supriria a necessidade? Muitos desses cursos superiores, sem
qualidade, fazem a festa de arrecadação dos donos de universidades e
faculdades particulares.
É
verdade que a educação é a mola propulsora do desenvolvimento de qualquer
nação. Mas a realidade brasileira não recomenda a contínua profusão de cursos
superiores pelo país, mas sim de escolas técnicas de alta qualidade.
SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, SENAC – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial, EPTNM – Educação Profissional Técnica de Nível Médio e outros mecanismos da área de ensino técnico vêm provar que o país precisa formar profissionais técnicos para o mercado de trabalho antes de as autoridades se preocuparem com o ensino superior.
Por exemplo, “No Senai, 76% dos estudantes estão empregados em até um ano após concluírem o ensino técnico. Isso mostra que os empresários estão buscando formação técnica. Muitos deles, inclusive, estão pagando mais a estes profissionais do que àqueles que saem do ensino superior", afirma Felipe Morgado, superintendente do Senai. 90% dos empresários defendem o ensino técnico como gerador de empregos, diz CNI – Confederação Nacional de Indústrias.
Quanto custa a exigência de formação superior aos cofres públicos ou ao bolso do cidadão? O Brasil não precisa de mais universidades, mas sim de cursos técnicos de alta qualidade para atender ao mercado de trabalho nacional, que não demanda curso superior e sim especialistas técnicos. A educação superior é importante para o desenvolvimento do país, mas temos de ter presentes as necessidades reais de nosso mercado de trabalho.
Podemos vislumbrar uma profissão por meio de um curso técnico de alta qualidade, no Senai, Senac, etc., sem a necessidade de curso superior. Mesmo porque nem todas as pessoas desejam fazer faculdade.
Quantos são iludidos com a propaganda governamental de Universidade para Todos, como se a universidade fosse o único meio de se chegar ao mercado de trabalho. As camadas pobres, principalmente, antes de pensar em universidade, deveriam ser incentivadas a fazer curso técnico para logo conseguirem emprego e poderem se sustentar.
A graduação universitária não é sinônimo de garantia de emprego. Vejam, pesquisa do Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube) mostra que apenas 14,78% dos recém-formados que pegaram o diploma em 2019 e 2020 conseguiram vagas nas suas áreas de formação após três meses da formatura. Atrás dos balcões de empresas comerciais varejistas encontra-se muita gente de nível universitário trabalhando por falta de oportunidade nas áreas de formação.
Os cursos superiores são importantes, mas deveriam ser disponibilizados para determinadas áreas - exemplo área médica -, observadas as necessidades nacionais. Por que bacharelado em Turismo e Hotelaria, quando um curso técnico especializado supriria a necessidade? Muitos desses cursos superiores, sem qualidade, fazem a festa de arrecadação dos donos de universidades e faculdades particulares.
É verdade que a educação é a mola propulsora do desenvolvimento de qualquer nação. Mas a realidade brasileira não recomenda a contínua profusão de cursos superiores pelo país, mas sim de escolas técnicas de alta qualidade.
Júlio César Cardoso
Servidor federal aposentado
Balneário Camboriú-SC
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