Mudanças na legislação do aborto e liberação de armas e drogas não passam na Câmara; diz Lira

Objeto de conflito entre o Supremo Tribunal Federal e o Conselho Federal de Medicina.
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O presidente da Câmara, Arthur Lira, afirmou, em entrevista nesta quarta-feira 24,  que propostas que mudam a legislação do aborto ou que liberem armas ou drogas não passam na Câmara, mas precisam ser discutidas, porque os parlamentares têm cada vez mais protagonismo e é natural que esses debates aconteçam no Parlamento.


Segundo Lira, muitos requerimentos de urgência são votados sem compromisso com o mérito da proposta. Um desses projetos é o polêmico texto que equipara o aborto de gestação acima de 22 semanas ao homicídio, cuja urgência foi aprovada no mês passado.


O presidente explicou que o objetivo do projeto era debater a técnica da assistolia fetal, que consiste na utilização de medicações para interromper os batimentos cardíacos do feto, e que foi objeto de conflito entre o Supremo Tribunal Federal  e o Conselho Federal de Medicina.


O Conselho Federal de Medicina havia proibido a utilização da técnica clínica, e o STF derrubou a decisão por avaliar que houve indícios de abuso do poder regulamentar por parte do conselho, ao limitar a realização de procedimento médico reconhecido, recomendado pela Organização Mundial da Saúde  e previsto em lei.

 

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