Coronel Ulysses chama Moraes de “o carrasco da República”/veja o vídeo
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Reportagem do jornal Folha de S. Paulo revela que o gabinete de
Moraes utilizou a estrutura do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para produzir
relatórios contra ao menos 20 aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. Para
Ulysses, o Brasil está diante do maior escândalo de abuso de autoridade
praticado por um integrante de nossa Corte Suprema [o STF]”.
BRASÍLIA
(14.08.2024) – Em discurso no plenário da Câmara, o deputado Coronel Ulysses
(União-AC) tachou o ministro Alexandre de Moraes do STF (Supremo Tribunal
Federal) de ‘o carrasco da República’ quando se referiu as revelações do jornal
Folha de S. Paulo de que o gabinete
de Moraes utilizou a estrutura do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para
produzir relatórios contra ao menos 20 aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro
(PL).
Segundo
Ulysses, “o Brasil, por imposição de Moraes, está vivendo uma ditadura
semelhante à da Venezuela, da Coréia do Norte e da Nicarágua”. Ainda, para o
deputado, o País está, nos últimos anos, presenciando práticas que ocorreram
somente na Alemanha nazista e na Itália fascista.
Mensagens
trocadas entre o juiz Airton Vieira, principal assessor de Moraes no TSE, e
Eduardo Tagliaferro, chefe do setor de combate à desinformação do tribunal, revelam
que o gabinete do ministro no STF solicitava de maneira informal a produção de
relatórios que, posteriormente, em alguns casos, foram utilizados por Moraes
para embasar medidas criminais dentro do inquérito das fake news, no Supremo, como se tivessem sido enviados de forma
espontânea pela corte eleitoral.
Para
Ulysses, as mensagens trocadas entre auxiliares de Moraes comprovam, por si só,
que “estamos diante do maior escândalo de abuso de autoridade praticado por um
integrante de nossa Corte Suprema [o STF]”.
Acreanos
ficaram presos 108 dias sem cometer qualquer delito
Em
seu discurso, Ulysses citou dois casos emblemáticos envolvendo Moraes – a morte
de Clériston Pereira da Cunha, o Clezão,
no presídio da Papuda, em Brasília, e a prisão de 12 patriotas em Rio Branco
(AC) e Belém (PA), por supostos crimes praticados nas manifestações de 8 de
janeiro de 2023. Esses dois casos, ressalta Ulysses, demonstram, com clareza,
que Moraes age como “carrasco da República”, escolhendo os alvos e utilizando a
estrutura orgânica do Judiciário para atingir seus objetivos políticos,
destinados a perseguir e calar a voz daqueles que levantavam bandeiras
conservadoras.
No
caso de Clezão, embora a Procuradoria-Geral da República tivesse pedido a
concessão de prisão domiciliar para ele, Moraes não analisou os pedidos. Clezão
morreu no presídio, dado ao agravamento de seu estado de saúde.
Outra
aberração praticada por Moraes, lembrou Ulysses, foi o encarceramento de 12
patriotas no Acre e no Pará. O ministro determinou a prisão dessas pessoas,
fundamentada na suposta negativa de persistirem acampados nas imediações de
organizações militares. Elas ficaram presas durante 108 dias, mas, em novembro
passado, a Justiça Federal do Acre extinguiu os processos, sem iniciar ação
penal, pois restou provado que não houve crime na conduta praticada por esses
patriotas.
“Em
síntese, Moraes manteve essas pessoas encarceradas por mais de cem dias, sem
que estas tivessem praticado qualquer delito. É uma aberração; atitude de um verdadeiro
carrasco”, disse Ulysses.
Esses
dois casos, além de outros, foram denunciados por Ulysses à Comissão
Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), da Organização dos Estados
Americanos (OEA). A representação na OEA foi protocolada por Ulysses, com o apoio
de 76 parlamentares – 63 deputados e 13 senadores.
Boa tarde senhores da mesa do senado Federal 'ñ sou aotoridade 'mas sei ler''e escrever 'afinal sou acreana e brasileira tb 'parabenizo o coronel Ulysses pela sua fala 'se todos que senadores que foi eleito peli o povo e deputadas e deputadoa federas 'tiversse essa prknun ias 'talvez o Brasil saisse das escaceis injustas .
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