Em discurso, Coronel Ulysses
garantiu recursos por meio de emendas para dobrar a oferta de vagas nas escolas
militares acreanas. Na quarta-feira (6), ao lado do ex-presidente Bolsonaro e
do governador Tarcísio de Freitas, Ulysses participou do lançamento da Frente
em Defesa das Escolas Cívico-Militares, da qual é membro representante no Acre
BRASÍLIA (07.12.2023)
– Ao participar nesta quinta-feira (7) da solenidade de entrega de alamar a
alunos Colégio Militar Estadual Tiradentes (CMET), de Rio Branco, o deputado
federal Coronel Ulysses (União/AC) anunciou a liberação de emendas para dobrar
o número de oferta de vagas nas escolas militares do Acre. Ao todo, 739 alunos
(dos períodos matutino e vespertino) receberam o alamar – peça do
uniforme militar, símbolo da meritocracia dos colégios militares. O alamar é
conquistado pelo aluno que obtiver média igual ou superior a 8,5 em todas as
disciplinas. Para Ulysses, o modelo de ensino do CMET é exemplo na educação e
precisa ser incentivado, apoiado e expandido. Atualmente, a escola atende 1.040
alunos.
O Colégio Militar Tiradentes não
está acomodado no espectro das escolas cívico-militares do programa criado no
governo Bolsonaro. É, de fato, uma escola militar, tendo toda sua gestão
conferida aos militares. Nas escolas cívico-militares apenas as atividades
relacionadas ao monitoramento e à disciplina – ou seja, extraclasse – são
geridas por militares. Nelas, também, a gestão escolar é civil.
No tocante às emendas, o objetivo
de Ulysses é dobrar no próximo ano a
oferta de vagas nas escolas miliares do Acre. O Colégio Tiradentes será um dos
beneficiados com os recursos disponibilizados por Ulysses. “Em Brasília,
estou trabalhando com afinco para
mantermos o método de ensino aqui aplicado, através da liberação de recursos,
pois o mesmo tem dado certo e apresentado excelentes resultados”, pontou o
deputado.
Para Ulysses, as escolas militares
– é o caso, também, das cívico-militares – são exemplo na área de educação e
têm contribuído para reduzir os índices de violência no ambiente escolar.
Frente
em defesa das escolas cívico-militares
Ao lado do ex-presidente Jair
Bolsonaro e do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, Ulysses participou
na quarta-feira (6) do lançamento da Frente Parlamentar Mista em Defesa das
Escolas Cívico-Militares na Câmara dos Deputados. Ulysses foi escolhido
representante da Frente no Estado do Acre.
O Programa Nacional das Escolas
Cívico-Militares (Pecim) foi lançado em setembro de 2019 no primeiro ano da
gestão Bolsonaro. É considerado uma das vitrines do governo do ex-presidente na
área da educação. Trata-se de uma ação do Ministério da Educação em parceria
com o Ministério da Defesa, que visa trazer aspectos da gestão escolar dos
colégios militares, regidos por leis estaduais, e aplicá-los em um programa
nacional.
Atualmente há 216 instituições no
país que funcionam no modelo de escolas cívico-militares, a partir da gestão
compartilhada entre militares e civis. Ao todo, as instituições atendem 192 mil
alunos em 23 Estados e no Distrito Federal.
Em julho deste ano, o governo Lula
anunciou o encerramento do programa, a partir da desmobilização de membros das
Forças Armadas que atuam nas escolas. Em reação ao anúncio do governo, ao menos
19 Estados, dentre os quais o Acre, decidiram seguir com o programa nas
escolas.
Segundo Ulysses, a Frente surge
com o objetivo de apoiar, fortalecer e incentivar o modelo de ensino nos níveis
municipal, estadual e federal, alvo de críticas por diversos porta-vozes do
atual governo, sendo o presidente Lula (PT) um dos principais opositores do
programa. Ainda na avaliação de Ulysses, “apesar de o desgoverno Lula esvaziar
as escolas cívico-militares e ter optado por extinguir o programa, prefeitos e
governadores querem expandir essa modalidade de educação e, nós por meio da
Frente, vamos trabalhar para que essas as escolas continuem a existir”.
Ulysses ainda avalia que as
escolas cívico-militares contribuem para mudar a realidade da educação
brasileira. “Elas (as escolas), além do excelente conhecimento transmitido,
passam aos alunos noções essenciais de disciplina e hierarquia”, diz. E pontua:
“face a isso, não há motivos plausíveis para, numa canetada, o desgoverno Lula
acabar com o modelo de escolas cívico-militares que o governo Bolsonaro criou e
está dando certo”.
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