O
Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decretou a
liberdade do coronel Bernardo Romão Corrêa Netto, que havia sido preso por
suposta conexão com os ataques de 8 de janeiro, sob a alegação de cumplicidade
com o ocorrido. Preso nas instalações do Batalhão de Guarda Presidencial do
Exército, sua prisão representava um capítulo tenso na saga judicial.
A
Polícia Federal identificou Corrêa Netto como peça-chave, vinculado a Mauro Cid
por laços de confiança e estratégia. O entendimento da PF que embasou a ordem
de prisão de Moraes, emitida em fevereiro, retratava Corrêa Netto como um
vigilante das manobras que buscavam nutrir o solo para um possível golpe de
estado, atuando dentro de um grupo dedicado ao apoio dessas ações subversivas.
Apesar de determinar sua soltura, Moraes decidiu manter sobre ele uma série de
restrições cautelares, cujos detalhes permanecem sob sigilo.
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